segunda-feira, 28 de junho de 2010

UM MOLHO DE PAZ EM TEMPO DE GUERRA


Recebemos do nosso amigo José Borralho, «Alentejano de 7 costados«, natural de Pias, colega no nosso Grupo Coral Etn. «Amigos do Alentejo» do Feijó, mais esta linda Poesia, que aqui deixamos enquanto ele não ganha «alento» para criar o seu próprio Blog. Obrigado Borralho.


Caro Luís

O pano de fundo destas rimas é o nosso Alentejo. Não sei porque carga de água associo-lhe sempre outras belezas, outros sonhos. Será, talvez, porque dentro dele cabe o mundo, ou, como dizes no teu Blog:O Alentejo não tem fim!

Estas rimas não se prestam ao cante Alentejano, arranjei-lhe p'rá qui uma espécie de polifonia(?), enfim coisas de ignorante em matéria musical.

Um abraço

Zé Borralho



UM MOLHO DE PAZ EM TEMPO DE GUERRA
1
Quando um homem se levanta
Armado com a razão
Todo o mundo se espanta
Da força da sua mão.
2
Quando os olhos da mulher
Vêem p’ra lá do horizonte
Cale-se o mundo que ela quer
Subir ao alto do monte.
REFRÃO
Mas quando brotam sementes
E os campos se tornam tela
Os olhos de toda a gente
Não viram coisa mais bela.
3
Quando um Grupo coral
Eleva a vóz com sentimento
Todo o mundo musical.
Fica em encantamento.
4
Quando um Povo deserdado
Canta com filosofia
O paraíso desejado
Está espreitando o novo dia.


8 De Junho de 2010
José F.Borralho


2 comentários:

  1. Parabéns amigo José Borralho!
    Abraço da amiga
    Rosa

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  2. Já publiquei o seu «trocadilho», pois estou certo que o Borralho via gostar - ele era para ter ido com a gente, mas estava adoentado.
    Vou enviar a página para ele, mas penso que ele não sabe como colocar aqui um comentário, mas com o tempo aprenderá. Um abraço.

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