Uma antiga lenda alemã fala de um homem que jornadeava pela vida ao peso de enorme cruz de ferro. Uma noite orou fervorosamente para que a sua cruz de ferro fosse substituída por uma de rosas. Estava certo de que seria muito mais agradável levar uma cruz de rosas do que a pesada cruz de ferro.
Ao acordar, na manhã seguinte, encontrou presa aos ombros uma cruz de rosas, e assim reiniciou a sua jornada com grande alívio. Quão mais agradável era a fragrância das rosas do que o torturante peso do ferro ! Mas, em breve, reconheceu que com as rosas que levava iam também alguns espinhos; e antes de ter caminhado muito, estes começaram a ferir-lhe desapiedadamente a carne.
Ainda não descera a noite e já o sangue lhe corria por todo o corpo, onde quer que lhe tivessem penetrado os espinhos. Incapaz de prosseguir com seu cruel fardo, orou outra vez:
Ao acordar, na manhã seguinte, encontrou presa aos ombros uma cruz de rosas, e assim reiniciou a sua jornada com grande alívio. Quão mais agradável era a fragrância das rosas do que o torturante peso do ferro ! Mas, em breve, reconheceu que com as rosas que levava iam também alguns espinhos; e antes de ter caminhado muito, estes começaram a ferir-lhe desapiedadamente a carne.
Ainda não descera a noite e já o sangue lhe corria por todo o corpo, onde quer que lhe tivessem penetrado os espinhos. Incapaz de prosseguir com seu cruel fardo, orou outra vez:
«Ó Senhor, vejo que não posso carregar uma cruz de rosas. É pior do que a cruz de ferro; mas concede, em tua infinita bondade, que me seja dada uma cruz de ouro para carregar. Estou certo que a poderei levar com facilidade.»
Algumas horas depois, ao despertar, verificou que a sua oração havia sido, novamente, atendida, e com desembaraço pôs-se a caminho, levando a preciosa cruz a brilhar sob os raios do Sol.
Mas não havia andado muito, quando foi atacado pelos ladrões que o assaltaram e o espancaram. Tiraram-lhe a cruz de ouro, deixando-o quase morto à beira da estrada.
Quando, depois de muitas horas, recuperou os sentidos, proferiu uma angustiada oração:
« Misericórdia Pai, dai-me de novo a minha cruz de ferro ! Agora compreendo que esta é a única que posso carregar !»
Algumas horas depois, ao despertar, verificou que a sua oração havia sido, novamente, atendida, e com desembaraço pôs-se a caminho, levando a preciosa cruz a brilhar sob os raios do Sol.
Mas não havia andado muito, quando foi atacado pelos ladrões que o assaltaram e o espancaram. Tiraram-lhe a cruz de ouro, deixando-o quase morto à beira da estrada.
Quando, depois de muitas horas, recuperou os sentidos, proferiu uma angustiada oração:
« Misericórdia Pai, dai-me de novo a minha cruz de ferro ! Agora compreendo que esta é a única que posso carregar !»
Assim se dá na vida. Não nos conformamos com a nossa sorte e julgamos sempre que, para os outros, a vida é leve, suave e sem contrariedades. Puro engano !
Falripas da Minha Catequese – Volume 1
Luis – 2001-01-16
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