sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Francisco Louçã e José Castro Caldas no Espaço VOL - Convite


CONVITE

Dois economistas de renome, uma obra única! Francisco Louçã (professor universitário e coordenador do Bloco de Esquerda) e José Castro Caldas (investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) apresentam esta segunda-feira, dia 1 de Março, pelas 21H30, no Espaço VOL, em Serpa, a recentíssima obra ECONOMIA(S).

Trata-se de um livro que serve para analisar e para compreender a Economia. E que é destinado não apenas aos que estudam nos primeiros anos do ensino superior, mas também aos que simplesmente querem saber como funcionam as economias modernas e quais são as teorias e os modelos que as tentam explicar. Uma ferramenta verdadeiramente útil nos tempos que correm. O livro é introdutório, não exige um grande conhecimento prévio da Economia ou da matemática, e está escrito para ser lido por qualquer pessoa interessada. Convida o leitor a pensar e a formar a sua opinião, a ler os principais autores da ciência económica, a conhecer os seus debates e teorias, a olhar para a realidade e para os números e a treinar-se nos principais instrumentos da economia.

Na mesma ocasião é inaugurada na Galeria do Espaço VOL uma exposição de pinturas do artista bejense António Caturra, intitulada A Luxúria da Cor, autor que por fim se juntará ao colectivo Restolhice para uma sessão de música popular alentejana.Entretanto, continua patente até 14 de Março, no vão da escada e na Cafetaria do Espaço VOL, a exposição de ilustrações Animais Complicados, de Ana Madureira.


Poesia Vadia no Café Lebistro em Almada


De: Poetas Almadenses (associação) - Convite: convidamos todos os que queiram partilhar as suas Poesias a juntarem-se a nós, como indicado nas imagens. Venha fazer novos amigos e ao mesmo tempo homenagear o amigo e Escritor - Poeta Alexandre Castanheira.



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Celina Pereira uma Cabo-Verdiana merecedora de um nosso grande respeito

Já a conhecíamos e por uma ou outra vez a tínhamos apreciado, no seu inconfundível talento. Hoje, sem o esperamos, tivemos o prazer de a conhecer pessoalmente e, queremos deixá-lo aqui bem expresso, se o seu talento nos tinha surpreendido, a sua simplicidade ultrapassou todas as nossas expectativas. Ficámos amigos e estamos certos que este foi só o início de uma longa amizade, pela inconfundível linha de acção que nos une. Obrigado Celina.
Agora, dêm uma olhada a estes apontamentos que entretanto recolhi.


PRESERVAR A TRADIÇÃO NUM MUNDO EM MUDANÇA
A cantora Celina Pereira fala da tradição, da cultura, da música dos hábitos da terra que lhe viu nascer: Cabo Verde. Em Portugal onde reside há 34 anos, recria as tradições antigas da sua terra, reinventando histórias para adultos e crianças. Na sua opinião "esta é uma tradição que se estava a perder que é preciso preservar".
Em termos musicais considera que "perderam-se muitos géneros de que neste momento já só há memória em termos pontuais". É o caso da galope que é um ritmo de que neste momento não se conhece e o seu conteúdo, embora se saiba qual é o seu ritmo. A contradança, outra forma musical, de origem bretã, que junta música, dança e canto corre também o risco de desaparecer por completo se não for preservada. Esta forma musical só é praticada na ilha de S. Antão. O novo trabalho de Celina Pereira a ser lançado em Portugal trata-se de um album-livro ilustrado, acompanhado de um CD.
Foi pensado para ser utilizado na área da educação intercultural, onde a cantora e contadora de história está ligada fazendo parte do projecto intercultural em várias escolas onde estudam muitas crianças de origem africana. Ela não está apenas preocupada com os alunos provenientes ou de origem cabo verdiana. O livro álbum contém textos da sua autoria e a adaptação de dois contos de África, dos quais um é de Cabo Verde. Começa com histórias e termina com uma serenata. As cantigas são cantadas por crianças.
A edição do álbum está a cago de uma editora italiana e os contos foram ilustrado por uma italiana. Para além do lado lúdico do álbum, pode servir como guia de estudantes e educadores que queiram aprofundar alguns aspecto relacionados com a tradição oral de Cabo Verde. É uma grande perda para o património cultural de Cabo Verde e da humanidade se estas tradições não forem salvaguardadas. As recolhas de contos, das adivinhas e ditos populares foram iniciadas em Cabo Verde, tendo como a primeira fonte de informação a mãe. Depois acabou por estender a sua pesquisa vários países onde vivem e trabalham comunidades de Cabo Verde.
Este trabalho começou por curiosidade, por sentir necessidade de conhecer melhor alguns aspectos da cultura das ilhas. Esta pesquisa tem possibilitado Celina Pereira viajar por alguns países europeus onde há uma grande preocupação sobre as tradições orais de outros países como é o caso da Alemanha, Estados Unidos da América onde esteve a convite dos professores do programa de educação bilingue. Para registar toda a informação que vai ouvindo usa um gravador de micro-cassetes para gravar os contos, as adivinhas populares, os ditos populares e as diversas músicas da tradição oral que correm o risco de se perderem com o passar do tempo. É uma grande perda para o património cultural de Cabo Verde e da humanidade se estas tradições não forem salvaguardadas.
A mensagem tende a ser universal O seu primeiro trabalho de recuperação da memória das tradições orais foi reconhecido em Itália onde recebeu o seu primeiro prémio internacional, em 1991. Porém, a cantora e contadora de histórias revela uma certa mágoa pelo facto de não ter sido convidada para participar em festivais ou eventos culturais em Cabo Verde, o que lhe dava imensa alegria. Outras dificuldade com as quais tem de lidar é a falta de financiamentos e alguns problemas de ordem burocrática. Apesar de tudo a sua agenda continua com pelo menos três actividades previstas até Setembro de 2004. Em suma, a sua mensagem tende a ser universal.
Embora não seja antropóloga, a cantora considera ser esta vertente que lhe possibilita conhecer e divulgar melhor as origens das tradições orais de Cabo Verde que sempre a fascinaram e a fascinam. Celina Pereira está preocupada com o lado pedagógico e, ao mesmo tempo, pretende atingir um público mais vasto. Na opinião de Celina Pereira, "um contador de histórias não é só um narrador, tem de ser um actor." Para o efeito, tem de ter em conta que uma história engloba uma linguagem facial e gestual.

ESTÓRIA, ESTÓRIA RECUPERA HISTÓRIAS E JOGOS DE RODA CABO-VERDIANOS
A cantora cabo-verdiana Celina Pereira assina Estória, Estória… do Tambor a Blimundo, um áudio-livro que pretende recuperar o património expressivo das histórias e jogos de roda tradicionais africanos.
O livro, ilustrado com os apelativos desenhos da italiana Cláudia Melotti, contém textos da autoria de Celina Pereira bem como a adaptação de dois contos de África, dos quais um é de Cabo Verde.
O CD complementa o livro numa «versão falada» dos jogos e cantigas de roda, que entrelaçam as várias culturas e surgem escritos em português, italiano, inglês e crioulo.
As cantigas, cantadas por crianças, abrem a passagem à leitura dos contos e textos. O disco termina com uma serenata composta por mornas cabo-verdianas interpretadas pela própria autora do livro.
A obra, um instrumento pedagógico e lúdico, foi apresentada no passado dia 6 de Janeiro na sede do Instituto Camões. A voz das crianças e da autora Celina Pereira coloriram o lançamento de Estoria, Estoria... O evento contou com uma apresentação da obra feita por Celeste Correia e com o apoio do Instituto Camões, da IPSS, TABANKA ONLUS.

«Cantos e Contos», nas Escolas

Um novo trabalho de Celina Pereira, a mesclar música e contos tradicionais, foi lançado quinta-feira, dia 6, em Lisboa. Anunciado já no ano passado por "P14", trata-se de um audiolivro para o público infantil em que a cantora e educadora propõe "O Tambor", conto tradicional presente em vários países africanos, e a história bastante conhecida em Cabo Verde do boi Blimundo, que já incluíra num disco anterior, para além de alguns temas cantados, em que se incluem composições de Jotamonte e Eugénio Tavares.
Paralelamente ao seu trabalho em palco e estúdio, Celina Pereira alinha, desde há alguns anos, com a filosofia do pedagogo e violinista Yehudi Menuhin, que propunha combater a agressividade nas crianças através das artes. Assim, percorre escolas em Portugal - em particular aquelas em que as diferentes origens dos alunos tendem a gerar conflitos - contando histórias tradicionais e ensinando cantigas como forma de levar as crianças a conviver bem com as diferenças culturais.
O novo trabalho, com direcção artística de Zé Afonso e a participação de um coro de crianças, insere-se nesse contexto. Contou com a colaboração da ilustradora italiana Cláudia Melotti, que compôs para o livro um visual colorido e alegre, como se vê pelo detalhe da capa que reproduzimos.
Foi em 1990, com o LP Estória, Estória... No Arquipélago das Maravilhas, de 1990, que Celina Pereira deu a conhecer em disco o seu lado de contadora de histórias, num trabalho que contou com a cumplicidade de Paulino Vieira. Reeditado mais tarde em CD e em formato audiolivro (livro/cassete), esta obra trouxe vários prémios à cantora, na Itália, em Portugal e nos EUA, onde, no estado do Massachussets, veio a ser utilizado no ensino bilingue. "Através deste disco, fui parar à educação multicultural", afirma.
Pelo seu trabalho na área da educação e da cultura cabo-verdiana, Celina Pereira, foi condecorada, em 2003, com a medalha de mérito - grau comendadora - pelo presidente português, Jorge Sampaio.
«Sarawy» - interpretado por Celina Pereira, com letra da autoria de A. Rui Machado. A história de Cabo Verde e da sua solidariedade com outros povos. Música do CD «Música de Intervenção Cabo-Verdiana», de Alberto Rui Machado
«Entre Mornas e Fados» - Celina Pereira no espectáculo de celebração da Cidade Velha Património Nacional, com Bana - 24 Julho, 2009 em S. Jorge

«Blimundo» - com Vilma Vieira. No espectáculo «Entre Mornas e Fados», num tema prinipal de «Contos e Contos» e dos Áudio-Livros «Estória, Estória»

Poderão ver mais Fotos e Vídeos desta singular cantora e contadora de Contos em:
A terminar, só mais um «rebuçadinho...ora veja e ouça a seguir..
Canção ao Mar com Duarte





Teatro - A Casa de Bernarda Alba de Federico Garcia Lorca com o Grupo «O Grito» em Almada




É hoje, pelas 21,30h no Fórum Romeu Correia em Almada, que o grupo de teatro «O Grito», um grupo jovem que iniciou a sua actividade em 1995, no Centro Cultural e Desportivo de Pinhal Vidal, em Corroios (desde 2002 autonomizaram-se como Associação e estão, desde então, no Centro Cultural Juvenil de Stº Amaro, em Almada, freguesia do Laranjeiro), faz a sua terceira apresentação deste excelente trabalho do dramaturgo Federico Garcia Lorca.

Lorca, andaluzo, Poeta e dramaturgo, nasceu em Fonte de Vauqeros em 1898 e morreu em Granada em 1936, assassinado, ficando para a história como uma das primeiras vítimas da guerra civil espanhola.
As suas opções políticas e orientação sexual, abertamente assumidas, terão ditado a sua sorte na sociedade ferozmente conservadora do seu tempo. Cursou Direito na sua cidade natal, Granada, após o que se mudou para Madrid onde fez amizade com intelectuais e artistas seus contemporâneos como Luis Brunel e Salvador Dali. É ainda em Madrid que publica os seus primeiros Poemas. Estados Unidos da América e Cuba são outros dos lugares por onde passa ao longo da sua curta vida. «Mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver», foi essa a sua sentença de morte.
Conhecido mundialmente como um dos mais notáveis Poetas do Século XX, integrando a chamada «geração dos 27», Lorca era dotado de uma personalidade extraordinariamente voltada para a arte, tendo feito também alguns trabalhos como compositor e alguns desenhos. Na escrita destacou-se também como dramaturgo.
O que nos retrata então «A Casa de Bernarda de Alba»?
Depois da morte de seu marido, Bernarda Alba impõe às suas cinco filhas, com luto, uma longa e rigorosa reclusão. Trata-se de um exagero de um costume real, de uma tradição levada a extremos.
«Nesta situação extrema, os conflitos, as forças, as paixões engrandecem-se, desenvolvem-se até à exasperação. Catalisador das forças encerradas na casa será a figura de Pepe Romano, noivo de Angústias, a filha mais velha, e objecto da paixão e desejo de Adela e Martírio, as mais novas, desencandeando-se assim uma disputa cruel e perigosa para conquistarem o amor desse homem, com consequências trágicas.
É sob esse contexto que Garcia Lorca nos transporta para um tema intemporal, onde a exigência dos padrões sociais falam sempre mais alto que a natureza humana, na sua face mais bondosa e nos catapultam para o sofrimento do quotidiano, aqui levado até ao limite.
Vemo-nos assim perante a eterna dualidade entre os padrões sociais e morais e a liberdade individual, num quadro em que a pressão da sociedade sobre o indivíduo, seja sob a forma da moral ou sob a forma dos costumes, pode conduzir, no limite, à tragédia, esta já não individual, mas social.
O tema é intemporal: nega-se a individualidade nas suas diferenças que constituem o colorido do todo social, para ajustar cada indivíduo a um padrão rigoroso, onde o sucesso tem malhas apertadas de beleza, de moda, etc, onde a exclusão social ganha quase sempre ».
Nesta versão de Lorca foi curiosamente escolhido pela sua Encenadora Anabela Neves, apresentar duas quadras que fazem parte da obra, mas duma forma cantada, num Coro de «alentejanos» constituído por: José Borralho, Daniel Marina, Francisco Sargento, Joaquim Avó, Adelino Pinto e Luis Moisão, ligados nomeadamente ao grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo» do Feijó e Alma Alentejana (Almada), que «dão vida» aos «Ceifeiros de Alba» tão enlevadamente escutados pelas jovens do seu tempo, a quando do seu regresso do trabalho.
Mais uma noite de bom Teatro, na sequência do êxito alcançado nas duas apresentações anteriores deste Grupo em Paio Pires.

No ar ficam os «ecos» das vozes dos «Ceifeiros de Alba» , entoando:
Já vieram os ceifeiros/para cortar as espigas/batei, batei corações/nos olhos das raparigas.
Abram portas e janelas/as que não vêm o céu/o Ceifeiro pede rosas/para enfeitar o chapéu....

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Grupos de Animação Cultural da Alma Alentejana na CASCUZ em Sesimbra


A Convite da CASCUZ, centro de apoio a idosos situado no Zambujal (Sesimbra), irão ali dar o seu contributo, no próximo Domingo dia 28 de Fevereiro a partir das 15h, numa partilha alegre e fraterna, os seguintes grupos de animação cultural da Alma Alentejana (Almada):

1) Cantadeiras da Alma Alentejana

2) Cavaquinhos da Alma Alentejana

3) Sevilhanas da Alma Alentejana

Numa tarde em que irá ser dado destaque ao Cante Alentejano (Coral e Instrumental), animado muito particularmente pela entoação conjunta de modas bem conhecidas de todos em geral e onde o contributo dos residentes locais é sempre a preocupação dominante que ali nos leva, a encerrar as nossas «Sevilhanas», trajadas a rigor e comandadas por «Tony», irão como o costume pôr todos ao rubro, num fim de tarde cultural que costuma ser sempre bem animada.

É a primeira vez que nos deslocamos para actuações nesta zona, estando naturalmente criada uma enorme expectativa à volta da mesma - isto segundo os comentários que no local tenho até aqui recolhido - dado que já somos conhecidos por uma boa parte dos que nos convidam, pois há dois anos, quando festejaram o seu Aniversário, as Cantadeiras da Alma Alentejana convidaram para o mesmo, exactamente o Grupo Coral que faz parte desta associação. Criada a expectativa, vamos ver o que acontece.

O Alentejo não tem fim!

Reunião dos Grupos Corais Alentejanos da cintura de Lisboa na Casa do Alentejo em Lisboa


À semelhança do que vem efectuando há umas dezenas de anos, a Direcção da Casa do Alentejo acaba de convidar todos os Grupos Corais Alentejanos referidos para uma reunião a realizar no próximo dia 27 de Fevereiro, pelas 10,30h, na Sede desta associação em Lisboa.

A convocatória indica a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Informações

1.1. Sobre Actividades da Casa do Alentejo para o ano 2010

1.2. Sobre a Calendarização e outros Compromissos dos Grupos para 2010

2 - Diversos

3 - Almoço Convívio a partir das 13,30h para todos os Participantes na Reunião


Nesta Reunião que tem como intuito dar a todos os Alentejanos presentes um ponto da situação da nossa Casa do Alentejo, é costume ainda «escutar» e discutir a situação actual dos Grupos Alentejanos nesta banda, preocupações e eventuais formas de apoio mútuo. Neste campo a Casa do Alentejo costuma realizar ao longo do ano, nas tardes de Sábado, encontros de Cante Alentejano, onde costumam ser convidados os Grupos Corais de todo o Alentejo.

Esta Reunião costuma ser presidida pelo Presidente da Casa do Alentejo e registámos no ano transacto, sob a direcção do Presidente Sr. João Proença, a presença de cerca de 30 Grupos Corais, reunindo mais de 50 pessoas.

A constatação quase generalizada no ano transacto foi a de que, infelizmente, o futuro que se augura para o Cante Alentejano não é o melhor, aqui e em todo o Alentejo. Apesar dos esforços desenvolvidos, nomeadamente no Alentejo a nível do Cante Alentejano nas Escolas locais, as perspectivas não são as melhores: os apoios vão diminuindo, a idade não perdoa e a falta de saúde e as privações da vida, «derrubam» até os mais fortes.

Veremos o que nos perspectiva este ano mais um convívio são e à moda Alentejana (animado e com muita discussão) que é para além do mais o que nos apraz registar.

O Alentejo não tem fim!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Grupo de Teatro «O Grito» em nova apresentação de «A Casa de Bernarda de Alba»





O Grupo de Teatro «O Grito» apresenta hoje pelas 2130h a sua peça «A Casa de Bernarda Alba», no Cine Teatro S.Vicente em Paio Pires (Seixal).
Esta peça tem uma particularidade de que aqui voltaremos a falar mais em pormenor. Escrita por Garcia Lorca, decorre em tempos da guerra civil em Espanha, em que uma senhora (Bernarda Alba) fica viúva com cinco filhas na idade casamenteira, as quais procura controlar rigorosamente nos seus ímpetos e devaneios amorosos.
Contudo, com a conivência da sua aia, elas estão atentas ao que se passa no exterior e todos os dias observam os trabalhadores do campo que regressam das suas lides.
Na peça, numa dada altura elas esperam a chegada dos Ceifeiros no seu regresso do campo, que, segundo Garcia Lorca, entoavam estas duas estrofes:
Já vieram os ceifeiros

para cortar as espigas;

batei, batei, corações,

nos olhos das raparigas.


Abram portas e janelas

as que não vêem o céu.

O ceifeiro pede rosas

para enfeitar o chapéu


A Convite do Grupo «O Grito» endereçado à Alma Alentejana, estas são cantadas por um grupo de «cantadores improvisados»:
José Borralho (do Grupop Coral Etnográfico Amigos do Alentejo do Feijó); Daniel Marina (idem); Luis Moisão (idem e Ensaiador das Cantadeiras da Alma Alentejana); Adelino Pinto(ensaiador dos Cavaquinhos da Alma Alentejana); Joaquim Avó (ex- Presidente da Alma

Alentejana)


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Coral «Cantares de Portel» na Feira do Turismo em Lisboa 2010



http://www.youtube.com/watch?v=2Sx0rhN8sLI&feature=player_embedded

Grupo «Cantares de Portel» na Feira do Turismo em Lisboa 2010

Cantares de Portel


http://www.youtube.com/watch?v=r6mISemVS-c&feature=player_embedded

Coral «Ateneu Mourense» em «Moura Linda» na Feira do Turismo em Lisboa 2010



http://www.youtube.com/watch?v=ths1Sfa22Ug&feature=player_embedded

Coral «Cantares de Évora» no Cante ao Menino



http://www.youtube.com/watch?v=44uuUwUPLe0&feature=player_embedded

«Cantares de Évora» na Igreja Matriz de Almodôvar em Janeiro, 2010

Coral Feminino «Mondadeiras de Santa Cruz»

Coral Feminino «Ceifeiras de Semblana» no Cante ao Menino



http://www.youtube.com/watch?v=8InVtZVPtk4&feature=player_embedded

«Ceifeiras de Semblana» na Igreja Matriz de Almodôvar em Janeiro, 2010

Coral Alentejano Feminino «Rosas de Maio»



http://www.youtube.com/watch?v=ijzdPGSUHzs&feature=player_embedded

«Rosas de Maio»Ferreira do Alentejo, no Cante ao Menino à moda de Peroguarda, na Igreja Matriz de Almodôvar em Janeiro de 2010.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A Visão da Minha Neta Ana Carolina



« Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos tornará livres »
Jesus
Eu tenho uma linda netinha que é um verdadeiro amor. Cabelos claros, tem uns olhos às vezes verdes, outras azuis ou cor de avelã, sob umas pestanas ainda ténues, com indícios de virem a fazer uma grande curva, a tocar as sobrancelhas.
Ana Carolina é um bebé ainda, mas gosta de todos os animais sejam eles periquitos, rolas, cocós, gatos, cães ou coelhos. Como ainda não sabe falar, quando vê qualquer um destes bichinhos ri muito, estende os bracitos e fecha e abre as mãos pequeninas e gorduchas num «dá-dá» de chamamento. Quando descobre os passarinhos em evolução no céu azul, a sua cabecita parece um pião rodando de um lado para o outro, seguindo curiosa o seu esvoaçar.
Eu adoro esta minha netinha que é o «ai Jesus» dos pais, dos avós, dos primos e dos tios e, se é vaidade, Deus certamente me perdoará, porque este meu sentimento é feito de amor e de ternura.
Quando a Ana Carolina chora dos dentinhos é uma aflição lá em casa; toda a gente rodeia a pequenina desejando tomar para si uma parte das suas dores. Esta é a minha netinha; está apresentada a todos os que me lêem...
Ora um destes dias a pequenina fez um anito – o seu primeiro aniversário. Foi uma data importante, mas como ela ainda não tem amiguinhos, a sua festinha reuniu apenas os seus familiares. Eu estou certo, porém, que vieram muitos anjinhos do Céu brincar com ela enquanto dormia, porque ela sorria um riso aberto e feliz...
Mas agora vou contar-vos outra coisa de que guardareis segredo, e que só a bondade do Menino Jesus e sua Virgem Mãe permitiram que eu dele tivesse conhecimento. Mas eu vou contar...
A Ana Carolina acordou. Eu ouvi o seu palrar e entrei no quarto escurecido pelas persianas fechadas, e que escondiam a luz do Sol que lá fora banhava tudo. Pé ante pé entrei: queria receber em primeira mão o seu sorriso e o amplexo doce dos seus bracinhos roliços à volta do meu pescoço. Mas ai, a Ana Carolina estava muito atenta olhando para determinado local. Os seus olhos pareciam estrelas na noite escura. Brilhavam tanto, tanto. Depois eu vi-a a sorrir e intrigado olhei para o «tal» sítio que atraía a atenção da pequenina. A princípio nada vi, mas depois, pouco a pouco, comecei a vislumbrar uma claridade muito ténue que se me afigurava, aumentava de momento a momento. Por fim era já uma luz bastante intensa, e na luz – Deus seja louvado – uma sombra muito esbatida, mas com certeza uma forma humana.
Apurei os olhos e concentrei toda a atenção na luz e na forma. Subtilmente delineou-se um delicado vulto, depois começaram a surgir umas feições suaves e tão suaves e tão lindas... Depois..., depois uma sinfonia azul e branca envolveu todo o vulto que era já a visão clara e luminosa de formosíssima senhora. Nos pés calçava umas sandálias brancas com uma tira apenas, que deixavam ver uns pés pequeninos e delicados. Um vestido branco, um manto azul céu celestial, um rosto indescritível - tão belo era – e bem no meio desse rosto inolvidável, um sorriso que era... a própria ternura !
A Senhora olhava a Ana Carolina e suavemente abençoou-a !
A custo desviei os olhos da visão de luz e olhei a minha pequenina netinha, que, como eu, estava olhando extasiada e sorrindo também, e vi que toda a sua figurinha emanava uma luz um pouco esmaecida e que seria talvez o reflexo daquela Luz maior que espargia como raios de Sol da figura da Senhora.
Depois, lentamente, a luz foi desaparecendo e a miragem brilhante começou a diluir-se até restar, só por algum tempo, uma claridadezinha que acabou por se confundir com o escuro do quarto
Seria sonho ? Teria eu apenas adormecido ? Seria apenas uma ilusão ou uma alteração emocional ?
Neste momento olhei a pequenina Ana Carolina que começou a chorar de mansinho, elevando a voz a pouco e pouco como num crescendo musical e a reclamar qualquer coisa que não estava mais no quarto, estendendo os bracinhos para a sombra e onde eu vira a mais linda aparição que se pode imaginar ou sonhar...
Então, a Ana Carolina começou a chorar, mais e mais alto, até atrair a atenção de todos, que não podiam adivinhar o que queria a menina. Sucedeu isto, tal como acabo de vos contar, no dia do seu primeiro aniversário, 23 de Setembro do ano transacto, e de que só agora me atrevo a contar, a vós, o segredo que é da Senhora linda, da Ana Carolina e meu também.

Agora será também vosso, mas conto que sereis discretos e não contareis a mais ninguém o que terá sido talvez um sonho, o meu sonho mais lindo que algum dia sonhei...


Falripas das Minhas Netas – Volume 1
Luis - 2001-01-23

Entretanto, a Ana Carolina cresceu, cresceu, hoje já tem 10 aninhos e....e esse é um «segredo» de só vos virei a falar mais tarde...talvez um dia!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Trio «Los Panchos»...que saudade...

O célebre trio «LOS PANCHOS» com ENRIQUE CÁCERES na voz principal, interpreta este igualmente célebre huapango de ELPIDIO RAMÍREZ, «Malagueña» , numa homenagem a Sarita Montiel...



http://www.youtube.com/watch?v=IuT7pYKS4E4

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

«Música no Coração» na Estação Central de Antuérpia (Bélgica)

Mais de 200 dançarinos executam a versão «Do, Re, Mi» do Filme «The Sound of Music» (o inesquecível «Música no Coração»), na estação Central de Antuérpia (Bélgica), perante os olhares incrédulos dos presentes:



http://www.youtube.com/watch?v=7EYAUazLI9k

Ópera no Mercado Central de Valência

Fragmentos da «Traviata de Verdi» soam interpretados em pleno Mercado Central de Valência perante o gáudio e admiração dos presentes:



http://www.youtube.com/watch?v=Ds8ryWd5aFw

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os Cuidados a ter com o nosso Coração


No âmbito da Medicina Cardiovascular, são efectuados ao longo de cada ano vários Congressos em todos os Países. Em Portugal, irá decorrer conforme de seguida indicado o XXXI:


O XXXI Congresso Português de Cardiologia irá decorrer do dia 9 a 12 de Abril de 2010, no Centro de Congressos de Lisboa.
Envie por fax e/ou e-mail a ficha de inscrição para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia ao cuidado de Paulo Magueijo e/ou Alice Brasão:
Fax: (+351) 217 931 095
e-mail: congresso@mail.spc.pt
http://www.spc.pt/SPC/CongressoXXXI/default.aspx

Recolhemos ainda do «link» acima informação mais detalhada:
XXXI Congresso Português de Cardiologia: terminada mais uma etapa!Aproxima-se a passos largos a data do XXXI Congresso Português de Cardiologia: 9-12 de Abril de 2010. Terminámos, mais uma vez em equipa, outra etapa fundamental para o sucesso do nosso Congresso: o envio, recepção e peritagem dos resumos dos trabalhos candidatos a apresentação sobre a forma de comunicação oral ou de cartaz. Por antecipação da data do Congresso, a data limite para a submissão dos resumos foi, este ano, bastante mais cedo: 15 de Dezembro de 2009. Desenganem-se os mais cépticos que previam uma diminuição drástica do número de submissões. Para nossa grande satisfação, os investigadores responderam em massa. Recebemos 599 trabalhos, um número recorde! Os Peritos avaliaram 77% dos resumos com uma nota superior ou igual a 5 (de 0 a 10), tendo sido assim rejeitados 23% dos trabalhos. O total dos trabalhos recebidos / aceites distribuem-se, por temas, da seguinte forma:
Tema
nº de trabalhos recebidos/aceites
% do total dos resumos aceites
Arritmologia
52 / 40
8,7
Cardiologia Clínica
26 / 22
4,8
Cardiologia de Intervenção
58 / 48
10,4
Cardiologia Nuclear
12 / 9
1,9
Cardiologia Pediátrica
11 / 6
1,3
Cardiopatias Congénitas
20 / 15
3,2
Ciência Básica
17 / 14
3,0
Circulação Pulmonar/Hipertensão Pulmonar
8 / 5
1,1
Cirurgia Cardíaca
32 / 29
6,3
Doença Coronária
95 / 70
15,2
Doença valvular
17 / 10
2,2
Doença vascular não coronária
8 / 6
1,3
Doenças do Miocárdio e do Pericárdio
13 / 10
2,2
Ecocardiografia
34 / 28
6,1
Enfermagem
18 / 11
2,4
Epidemiologia e Prevenção
35 / 32
6,9
Esforço em Cardiologia
17 / 13
2,8
Hipertensão Arterial
19 / 17
3,7
Insuficiência Cardíaca
53 / 48
10,4
Métodos de Imagem
19 / 15
3,7
Outros
19 / 10
2,2
Técnicos de Cárdio-Pneumologia
2 / 1
0,2
A peritagem dos resumos também decorreu em tempo recorde, cerca de duas semanas. Os Peritos receberam, cada um, um número variável de resumos, nas suas áreas de "expertise", num máximo de 35 trabalhos para avaliar. Dos 204 que aceitaram o convite da Comissão Científica, 90% respondeu em tempo útil, uma percentagem bem superior à de anteriores congressos.O processo de envio, recepção e peritagem de resumos, decorreu sem papel, por via exclusivamente electrónica, numa plataforma totalmente nova, construída para o efeito na Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Compensador, foi receber o "feedback" de alguns colegas que manifestaram o seu agrado no que à simplicidade de utilização e eficiência do programa diz respeito.

A Sociedade Portuguesa de Cardiologia dispõe agora de um instrumento de trabalho próprio, testado, sem necessidade de, no futuro, alugar qualquer plataforma para o efeito, diminuindo os custos das suas reuniões científicas (nomeadamente as dos Grupos de Estudo) e congressos. Iniciámos o processo de comunicação da aceitação / rejeição dos trabalhos para apresentação no Congresso e a forma proposta (comunicação oral versus cartaz), que deverá ficar concluído até ao fim da próxima semana. A todos os protagonistas, autores e peritos, o mais sincero agradecimento da Comissão Científica do XXXI Congresso Português de Cardiologia. Bom trabalho para todos. Bem haja!


Cândida Fonseca - Presidente da Comissão Organizadora/Científicado XXXI Congresso Português de Cardiologia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

All You Need Is Love...

Em Dezembro de 2009, a Starbucks convidou músicos de todo o Mundo, tendo conseguido reunir músicos de 156 Países, para cantarem juntos, à mesma hora, a canção junto, no sentido de chamar a atenção para os AIDS em África. Veja ainda outros «vídeos do momento», não menos importante, junto a este que se segue:



http://www.youtube.com/watch?v=Nh7D2g5v-Sg