sábado, 31 de julho de 2010

As Cantadeiras da Alma Alentejana no XII Aniversário do Coral São Luis de Faro do Alentejo

A convite do Coral São Luis de Faro do Alentejo, as Cantadeiras da Alma Alentejana estiveram presentes na celebração do XII Aniversário deste grupo coral, no dia 31 Julho de 2010.

Participantes:
* Rancho Folclórico da Casa do Concelho - Pampilhosa da Serra (Fundado 1985)
* Rancho Folclórico S. Pedro de Caide do Rei - Lousada (Fundado 2002)
* Coral das Paivas - Seixal (Fundado 1975)
* Coral «O Sobreiro» da Baixa da Banheira - Barreiro (Fundado 1992)
* Coral feminino «Cantadeiras da Alma Alentejana» - Almada (Fundado 2004)
* Coral Feminino «Amigas do Campo» - Faro do Alentejo (Fundado 1998)
* Coral «São Luis» de Faro do Alentejo (Fundado 1998)

Após um breve desfile, até ao Palco, os Grupos presentes apresentaram pela ordem que se indica:
Coral São Luis de Faro do Alentejo: A Lavoura; Ceifeira, linda Ceifeira; A Barragem de Alqueva

Coral «O Sobreiro» da Baixa da Banheira: A roupa do Marinheiro; Rosa branca tu não vás; Passarinho prisioneiro

Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra: Vira rodado e outras

Coral das Paivas: Morianes foi um Jardim; Silva verde; Silva que estás enleada; Dizendo-lhes adeus

Rancho Folclórico S. Pedro de Caide de Rei - Lousada: A Rusga; Malhão rendido; Regadinho e outras

Coral «Amigas do Campo» de Faro do Alentejo: Cabelo entrançado; Mondadeira; Maria Padeira
Cantadeiras da Alma Alentejana - Almada: O Alentejo não tem fim; Rumo ao Sul; Ó Alqueva

Um destaque final para o brilhantismo conseguido em termos gerais nesta celebração do XII Aniversário do Coral São Luis de Faro do Alentejo. Parabéns e um muito obrigado das Cantadeiras da Alma Alentejana a este grupo na pessoa do seu coordenador Sr. Francisco Cardoso, pelo honroso convite que nos endereçaram e à forma como nos receberam, a que pensamos ter sabido coresponder, numa tarde em que o Cante Alentejano saiu bem dignificado. Uma palavra ainda para as Autarquias locais, ao Coral «Amigas do Campo» de Faro do Alentejo, e à população local, pelo apoio entusiástico e acalorado manifestado no local.
As Cantadeiras da Alma Alentejana despediram-se num maravilhoso Jantar de convívio, numa Moda dedicada a todos os que estão fora das suas terras, cantando: «Terra Mãe, do bom Coração». E... outras se seguiriam se não fosse chegada a hora do regresso, num adeus até à próxima.
O Alentejo não tem fim!

terça-feira, 27 de julho de 2010

sábado, 24 de julho de 2010

No exams or other work, you just buy your new diploma - Sem necessidade de exames ou qualquer trabalho, compre apenas o seu diploma (agora em Saldos)


Ora aí tem, finalmente...«diplomas em Saldo» ao gosto de cada um...é só encomendar.
Não, não é ficção, não! Numa altura em que anda toda a gente escandalizada com um ou outro «diploma» que por aí anda à solta no nosso País, recebi através do «spam» do meu mail, o «convite» acima referido e com o texto que se segue abaixo:

De: Ismael Maher

BEST JOB OPPORTUNITY!
Don’t miss a chance to get the bachelor’s or master’s degree in any field of knowledge you want.
Now you have a perfect opportunity to order any diploma of the most
prestigious universities and institutes throughout the world.
That is a well known fact that those who have diplomas get the most prestigious jobs and are able to achieve better work results.
If you are confident in your skills and are ready to start the career development then call us at:
1-718-989-5740 (for USA citizens) and +1-718-989-5740 (for foreigners).
Hurry up as we hold a special discount program for everyone, who calls us before August, 1st.
Don’t miss a chance to get a job you deserve!


Para os que têm mais dificuldade na lingua inglesa, o texto diz, mais ou menos isto:
A MELHOR OPORTUNIDADE DE TRABALHO
Não perca esta oportunidade em obter o seu diploma de bachelarato ou mestrado, na profissão que queira.
Tem agora a oportunidade ideal para encomendar qualquer diploma das mais prestigiadas universidades e institutos mundiais.
É um facto bem conhecido de todos que aqueles que têm diplomas conseguem os trabalhos mais prestigiosos, sendo desta forma capazes de consguie melhores resultados nas suas carreiras.
Se você está confiante nas suas capacidades e pronto a iniciar uma carreira, então contacte-nos para: (ver acima).
Mas despache-se, uma vez que temos em curso um programa de descontos especiais para todos aqueles que nos contacrem até 1 de Agosto.
Não perca esta oportunidade de vir a dispor do trabalho que merece!


Que mais dizer?....

domingo, 18 de julho de 2010

A Toda a parte chegam...os Vampiros...

Zeca Afonso no seu último concerto em 29 Janeiro, 1983, no Coliseu em Lisboa




http://www.youtube.com/watch?v=ZUEeBhhuUos




No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos, com pés veludo
Chupar o sangue, fresco da manada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

A toda a parte, chegam os vampiros
Poisam nos prédios, poisam nas calçadas
Trazem no ventre, despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Se alguém se engana, com seu ar sisudo
E lhes franqueia, as portas à chegada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada [Bis]

No chão do medo, tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos, na noite abafada
Jazem nos fossos, vítimas dum credo
E não se esgota, o sangue da manada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

São os mordomos, do universo todo
Senhores à força, mandadores sem lei
Enchem as tulhas, bebem vinho novo
Dançam a ronda, no pinhal do rei

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Se alguém se engana, com seu ar sisudo
E lhes franqueia, as portas à chegada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um bom exercício para o nosso cérebro...

Ora aí está, enviado por mais um Amigo, um bom exercício para o nosso cérebro, Experimente e vai ver que a princípio talvez não consiga ler parte do que está escrito, mas se insistir, «ele» vai lá buscar...é só treinar um pouco...e o treino é tudo, nomeadamente em matéria de «cerebro»...


terça-feira, 13 de julho de 2010

Violas Campaniças da Alma Alentejana - Síntese da Actuação na XI Semana Cultural do Laranjeiro

«Mais vale quem quer, do que quem pode»... ainda tem dúvidas? Pois olhe para este exemplo vivo...

O Grupo de Violas Campaniças no decorrer da sua actuação no Palco da Escola EB1 Nº2 do Laranjeiro

Reparem na atenção que é dada ao «Mestre» Ricardo Fonseca...

Foi no dia 10 de Julho que se realizou o 2º Concerto do grupo de Violas Campaniças da Alma Alentejana, que animou uma boa plateia, tocando e cantando as Modas Alentejanas:
1) Ribeira vai cheia
2)Oliveirinha da Serra
3)Alecrim
4) Ó rama, ó que linda rama
5) Moças façam arquinhos
E a pedido do público, mais uma.
6) Menina estás à janela
Numa noite quente, uma actuação à sua medida. Aguardemos a evolução destes «jovens músicos» que não puderam aceitar um Convite que lhes foi feito para actuarem na Liga de Amigos da Mina de S. Domingos em Sacavém, no dia 12 Setembro; segundo as razões expostas pelo seu Professor Ricardo Fonseca, devido a férias e à necessidade de mais ensaios.
Um destaque especial registado por parte do Cantor Naia, para o elemento mais jovem do grupo, o Pedro Luis, num grupo em que todos estão de parabéns por terem conseguido assimilar tão rapidamente o que lhes foi transmitido. O Alentejo está em festa!
O Alentejo não tem fim!

A Exemplo da Sementinha...


A Lição da Semente ...

- Toma a tua enxada, homem;
transforma a terra em pão
e a angústia em Paz,
da que trazes no coração !

De que te serve o orgulho,
riqueza, vã glória, fama
se no termo da jornada,
só te resta pó e lama ?

Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus convincente:
- Em verdade, é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana. Para onde se voltem os nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento. No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres. Nem sempre é possível trazer o coração limpo e puro como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam. Entretanto, a ideia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo. Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha. Atravessa o chão escuro e, embora dele retire, em grande parte, o alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante. Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos. O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior que ocorre à semente de trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres... Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante; todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso da ascensão e não mais consegue deter-se.
Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral. Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada.
O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objectivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração. Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel. A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.

O Mestre silenciou por momentos e concluiu:

- Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável do bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível da sua elevação. Conheceremos as árvores pelos frutos e identificamos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.

Nessa altura Pedro interferiu perguntando:
- Senhor, que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da Caridade e os não praticam ?

Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:

- Esses, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projectadas no seio dadivoso da Terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo. Estejamos porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia. Nos campos do Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, olhando em frente !

Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembleia familiar e partiu...





Falripas de Jesus – Volume 1

Luis – 2001-02-19

Alta Costura...As Mãos de Minha Mãe...


Uma Lágrima Escondida ...

Já não vejo da Terra
senão sombras e rios.
Sinto um mar de penas
bailando em meu redor.
Luas imensas passei
sempre esperando.
No deserto frio,
um pouco de luar !

Frágil figura, embarcação
sem mar.
Rio deslizando
ao vendaval da dor.
Horizontes, esperança revivida
de me encontrar contigo.
Em ondas de amor,
de silêncio, de paixão.

Desperto...desperto, ainda sozinho,
sem raio de luz,
nem estrela, nem luar.
Gota a gota os dias vão passando
sereno, deserto,
porvir ou passado.
Braços vazios, roseiras de enfeitar,
horas contadas, contidas,
contidas.
No deslizar suave duma...
lágrima escondida !






Falripas de Minha Mãe – Volume 2

Luis –
2001-01-06

Sempre a Sonhar !...

Logo de manhã era uma alegria por toda a casa. Em tempo de aulas, então essa alegria redobrava, com as canções e o riso daquelas três raparigas tão puras como flores de abrir.
Ainda o sol espreitava por detrás das árvores do jardim próximo, já elas andavam pelo corredor, com os cabelos em desalinho, aconchegadas em pijamas gaiatos, numa correria de lavagens e de preparativos para a saída.
Depois, já prontas, tendo tomado à pressa uma refeição ligeira, lá iam a caminho das suas tarefas, contentes com a frescura da manhã e com a simplicidade da vida.
Manuela, de livros debaixo do braço, e em passo miudinho, seguia por várias ruas
Levando na alma o sonho alegre da noite que findara – deslumbrada com o sol que lhe doirava os olhos e o cabelo.
Mariana, um pouco mais nova e menos afortunada, caminhava sob os seus verdes anos, a caminho da sua aprendizagem de costureira.
Fátima, a mais novinha e ainda com apenas dez anitos de idade, atravessava o pequeno jardim frontal ao seu local de trabalho na aprendizagem na conservatória do registo civil local, cheio de sombras e do chilro dos pássaros.
Quase sempre encontravam amigas, e então, sem alterar a caminhada saltitante, discutiam as lições, os pontos de costura, ou os registos e certidões de nascimento.
Nem uma palavra triste, nem um desalento, nem uma sombra; tudo corria numa torreira de felicidade...
Pobres, sem haver na sua família um fio de indignidade, viviam, como dissera a tia Mariana, «na graça de Deus e do Demónio».
- «Não quero aqui namoros, entenderam ? Eu que sonhe, que lhes ponho a cara num bolo!» - dizia a mãe , a D. Ana, toda ela uma pilha de nervos...
Toda se calavam e se submetiam. Mesmo a Manuela, já mais velha e audaciosa por temperamento, se resignava também ao cumprimento daquela ordem.
Através dos livros da catequese e das insinuações que a mãe lhes atirava quando se referia ao assédio dos rapazes, conheciam já todo o mistério da vida; sabiam, todas elas, que guardavam em si um preconceito sagrado – a honra – e sabiam, também, que a pobreza em que viviam não lhes permitiria calar o vexame de qualquer leviandade. Por isso, talvez, procuravam fugir da tentações do amor.
Mas... sonhavam, sonhavam sim, num futuro longínquo em que haveria um lar que lhes pertenceria pelo coração; sonhavam, sim, na vaga figura de um homem, todo elegância e amor, que as levaria de braço dado por sombras floridas de jardins eternos...
Sempre... sempre a sonhar !...


Falripas de Sonho

Luis – 2002-11-12

Alta Costura...As Mãos de Minha Mãe!


Mãezinha !

Mãezinha, minha Mãe;
porque me deixaste ?

Foste e nada disseste,
partiste para o além,
nem o meu rosto beijaste,
diz-me Mãezinha,
porque o fizeste ?

Querias-me muito, eu sei bem,
ainda sinto na alma esse querer,
desde o ventre onde fui nado;
também eu com lábios, sem
jamais balbuciarem - Mãe -, a sofrer
vagueio num mundo atormentado.

Dizem que foi Deus que te levou,
que me tornou um enjeitado;
não ; não creio que possa haver,
um Deus que nos condenou,
a ti por me teres amado,
a mim por te ver sofrer !

Mãezinha, minha Mãe;
Quando nos voltaremos a encontrar ?
Sabes... Mãezinha...
É que as saudades são tantas !




Falripas de Minha Mãe – Volume 2

Luis – 2001-03-07

EL CONDOR PASA

...o Condor passa...e a música fica...




http://www.youtube.com/watch?v=CtUZzCe6-bk

Dá-te às coisas da Terra...Não Sonhes sozinho !...


Dá-te Às Coisas da Terra !

Mete pelos caminhos
que em ti começam...
e em ti acabam.

Deita abaixo
todas as torres de Babel
em que inutilmente
te empenhas,
e deixa as estrelas
brilhar no céu.

Carrega-te
dos belos tesouros
que em ti se guardam,
para que seja realidade
a tua ânsia...
de seres melhor.

Dá-te...
às coisas da terra.
Olha para ti
e à roda de ti.
Volta-te todo inteiro
para a luz,
para a vida.

Que os teus destinos
são deste mundo.
E és tu
quem os semeia !...




Falripas de Sonho

Luis – 2002-11-12

Leia com o Coração...e não com a Mente...

Quantas vezes olhamos à nossa volta e não vemos, ou fazemos que não vemos, estas «Rosas» que nos atapetam o caminho...elas andam por aí. Esta da foto, até é parecida com a nossa amiga Martinha, já com 93 anos, mas com menos rugas... Parece que estou a vê-la, vai para 3 anos, quando fazendo parte das Cantadeiras da Alma Alentejana em digressão pelos Açores, ao deparar com alguns trabalhos artesanais, pedia logo: «pode ensinar-me como se faz se faz favor?»...e era vê-la passados alguns instantes fazer sair de suas mãos uma peça semelhante... São estas «Rosas» os valores que devemos primar por permanecerem «bem vivas» no coração de todos!










Preciso de Alguém...A Amizade é quase impossível?

Não sei se ele «ria muito» como diz, lembro-me bem, isso sim, que me «fazia rir muito»... Recebi de um Amigo e aí está para todos, em especial para aqueles que prezam e defendem os valores da Amizade...





segunda-feira, 12 de julho de 2010

Alta Costura...As Mãos de Minha Mãe !




Mamã !


Nesta carta que te escrevo, Mamã !
Toda feita de ternura
e repleta de saudade,
vai a minha alma também
junto a ti, à Eternidade !

Não vai limpa de pecados
pura, simples, singela,
como nos tempos passados
em que ao teu colo menino,
embalavas com doçura
o frágil corpito dela.

Não vai como nessa idade,
em que ao som de uma canção,
bem juntinha ao coração,
lhe dizias que no céu,
- onde há tanto tempo moras –
vivia lá uma estrela,
toda envolta em graça e luz
para o teu Menino Jesus.
E o teu Menino Jesus...era Eu !

Ah ! Mamã, se adivinhasses
este mundo duro e cru
em que só tenho vivido...
Nunca o teu virginal ventre
de Mãe, Senhora e Mulher,
teria gerado, criado e parido,
este farrapo de ser...




Falripas de Minha Mãe – Volume 2

Luis – Ano 2001-03-07

Escritos Milenares...sobre as Mulheres...




Alta Costura...As Mãos de Minha Mãe...

Vem, Minha Mãe!...

Mãe! Encerra tal grandeza
este nome pequenino
que a mulher que dele se preza
tem nele um nome divino!

Agora tenho fome...
de te ouvir.
Tenho fome...
de te ver rir...
amor sublime
que nada pediste
e muito me ofereceste.

Vem minha Mãe
vem de novo
embalar-me
aconchegar-me
dar-me de comer...

Vem minha Mãe
digo-o com força
com alma
com fúria...
Arrancarei do peito
a palavra Amor
toda inteira e pura
para a teus pés depor...

Vem minha Mãe
pela noite escura...
Vem minha Mãe
pela manhã clara...
Vem minha Mãe!...
Vem !...







Falripas de Minha Mãe – Volume 3

Luis – Ano 2003

As Mudanças do Acordo Ortográfico - Guia

Nunca é demais ir dando uma olhada às principais alterações na nossa língua...









Alta Costura...As Mãos de Minha Mãe !...

Sempre Menino !...

É como o andar do menino, a vida do homem no mundo...
De queda em queda, ele tomba e se levanta.
Reergue-se e recai, braceja e rodopia. Mas uma hora vem em que se triunfa e se encaminha, para os braços dos pais que o beijam e lhe sorriem.
Anda no chão, como burrinho, enquanto não chega o homem...
As mãos esvoaçam-lhe como asas mal crescidas, que ainda falham no ensaio dos primeiros voos.
E se de pé, um instante, se firma e permanece, logo sobre os pés recai e se lastima...
E rola no tapete, que é uma primavera de rosas, ou se fere a chorar, no soalho pobre da casa.

São estes os caminhos por onde o homem abre a viagem...
E no pó que lhe ergue o bibe, quando brinca ou quando cai, ele faz a primeira lama, com lágrimas de inocência...
Gotas de sangue e de leite, sorrisos e lágrimas, orvalham aquele mundo pequenino e abençoado (quase do tamanho do seu berço...), que ele rodeia e palmilha, ora a rir ora a chorar, à volta de sua Mãe para quem galreja, a doçura da primeira fala, na hora do primeiro passo...

Cresce... E toda a luz – fogo que seja e queime – lhe parece flor e fruto, a quem lança as mãos e os lábios...
E assim vai vivendo, a vida triste deste mundo, caindo e levantando-se, entre derrotas e vitórias, até que chega a velhice a prender-lhe, outra vez, o passo...

E de novo se vê menino...

Se olha então a sua vida e vê, com dor, gotas de pranto ou de sangue que espalhou no mundo, a contrição aparece a renovar o tempo, em que o choro e o sangue eram tributos de inocência...
E as lágrimas caem na terra dos maus caminhos percorridos...
Que os desesperados se acalmem e se confortem, porque até da má poeira se faz terra boa...quando se amassa nas lágrimas do arrependimento...



Falripas de Minha MãeVolume 1

Luis –Ano 2002-11-11

7 dos Maiores «Buracos» do Mundo...

...e falta aqui o maior «buraco» de todos...que não vou dizer qual é. Ora adivinhem...








«Buraco» maior qual é?...