quinta-feira, 20 de maio de 2010

Numa homenagem a António Aleixo, que com agrado vamos ouvindo por aí nas vozes dos Grupos Corais Alentejanos. Honra seja feira a este «analfabeto»...







14 comentários:

  1. António Aleixo? O melhor...
    Em quadras e redondilhas
    Foi o Poeta maior
    Nos areais das conquilhas...

    Com a flor da amendoeira...
    Perfumou sua poesia!
    E ao seu jeito e maneira!
    Dava o troco do que via.

    Nascemos no mesmo mundo
    Tu não calaste, eu não calo!
    Tu não mudaste, eu não mudo...
    E de tuas quadras eu falo.

    Rosa Dias

    ***
    Nos versos que se improvisem
    Os poetas sabem ler
    Para além do que eles dizem
    Tudo o que querem dizer

    António Aleixo

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  2. E se os Poetas mais não dizem
    é porque o não querem dizer
    usem este Blog, improvisem
    sempre que lhes apetecer

    O «despique» está aberto
    venham de lá quadras rectas
    o resultado é mais que certo
    no fim «ganham» sempre ...os Poetas!

    Obrigado e beijinhos.

    O Alentejo não tem fim!

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  3. Quando o poeta improvisa
    Só ele sabe a razão
    Mas de fingir não precisa
    Tem na veia a precisão

    BEIJINHOS
    Rosa Dias

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  4. A «precisão» de «precisar»
    foi a que aqui me trouxe
    estava longe de adivinhar
    «ter» aqui a sua Poesia tão doce!

    Mil!

    O Alentejo não tem fim!

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  5. Poesia doce, vem de novo
    Enriquecer toda a gente
    Nasceu da alma dum povo
    É poesia inteligente

    Aqui deixo, a minha deixa
    P'ra responderes já é hora
    E assim ninguém terá queixa
    Destes poetas de agora

    Diz daí; e eu respondo
    Sem precisar de canseira
    Não serei a melhor do mundo
    Mas minha poesia é "Maneira"

    Beij.
    Rosa

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  6. Do ensaio venho cansado
    não me apetece «cantar»
    mas como é este o meu fado
    sai mais um, toca a «rimar»

    E por hoje mais não digo
    que a noite vai avançada
    não quero meças consigo
    que é uma Poetisa afamada

    Deixe-me voltar de Viana
    onde amanhã vou cantar
    depois já cheio de «gana»
    a resposta lhe virei aqui dar

    Fica este «rebuçado»
    p'ra seu apetite «aguçar»
    vou «rimar» p'ra outro lado
    acabou o meu «rimar»...

    Bons sonhos!

    O Alentejo não tem fim!

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  7. Não sou afamada poeta
    Nem me assiste a pretensão
    Mas não deixo sem resposta
    O meu amigo Moisão

    Trocadilho, vem a calhar
    Estou aqui p'ra responder
    Quem se cansa no cantar
    Também se cansa a escrever

    Um rebuçado recebi
    Das mãos de ti cantador
    Em poesia devolvi
    O gosto desse sabor

    Já sei que vás p'ra Viana
    A cantar p'rá nossa gente
    Que tenhas bom fim de semana
    Que vás e voltes contente

    Aqui deixo o meu abraço
    Envolto em muito carinho
    Atado com nó e laço
    Não vá desatar no caminho.

    Da amiga Rosa Dias

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  8. Voltei de Viana e respondi
    no momento que aqui cheguei
    mas já era tarde e senti
    que o Computador «engasguei» (?)

    Escrevi...escrevi...sem pensar
    assim como «ao Deus dará»
    se esta resposta não chegar...
    decerto outra lá chegará

    E se esta não chegar
    minha culpa não será
    passei a tarde a cantar
    e mais cante aí virá

    Foi na Casa do Alentejo
    nas «provas» de Arraiolos
    é neste «campo» que eu me vejo
    sem «puxar» pelos miolos

    O Ensaio se segue agora
    dos Amigos do Alentejo
    vou-me embora, vou-me embora
    vou cantar ao Alentejo....

    (A)O Alentejo (que) não tem fim!

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  9. Tu nasceste p'ra cantar
    Como qualquer cantador
    Mas olha que o teu rimar
    Não é de menos valor

    Puxar p'los miolos faz bem
    Damos-lhe assim que pensar
    Os versos são a raiz são a mãe
    Da arte de saber cantar

    Que pena tenho que pena
    Não ser poeta cantor
    Mudava o mundo de cena
    Teria outro valor

    Mas olha que tu meu amigo
    Podes-te disso gabar
    Rimas bem a par comigo
    E trinas bem no cantar.

    E com cantadores eu não brinco
    E agora se não me engano
    Vamos-nos encontrar dia cinco
    No "Cantinho Alentejano"

    Agora vou de abalada
    Entrar noutras tropelias
    Dá um abraço à rapaziada
    Cá da amiga Rosa Dias

    Bom fim de semana

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  10. O «Cantinho Alentejano»
    vai dar muito que falar
    todo o dia, todo o ano
    vão ser «coisas» de espantar

    Quem nos manda a nós cantar
    toda a noite, todo o dia
    se «alguns» não querem escutar
    sua «tristeza» e «alegria»

    À «Poesia» aliadas
    as nossas bravas Cantadeiras
    cada vez mais «espevitadas»
    p'ra elas não há barreiras

    Dizem a «verdade» a cantar
    num «tom» que a todos espanta
    é um cante de «embalar»
    que «embala» e que «encanta»

    Ouvem-se os passos soar
    num som bem ritmado
    sobe o «pano», é «olhar»
    de «olhar» bem fixado

    Rompe a voz da «Poesia»
    e todos ficam «pasmados»
    e ficam em «sintonia
    com os seus «tempos passados»

    Segue-se «o Alentejo não tem fim»
    e o «encanto» enche o seu «ser»
    numa «melodia» que cá p'ra mim
    tão cedo não vão esquecer...

    (N...) O Alentejo (que) não tem fim!

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  11. Depois da Rosa poetisa
    Outras poetisas virão
    Pisar o chão que esta pisa
    Numa outra geração

    E outros "Tempos Passados"
    Irão dizer o que eu passei
    E os poetas serão lembrados
    Num amanhã que eu esperei

    E até o som das passadas
    Das belas alentejanas
    Serão na certa imitadas
    Por outras mulheres raianas

    As "Cantadeiras" soarão
    No cante antigo, mas novo
    E a Rosa Dias lembrarão
    Como a poetisa do povo

    E assim o cante perdura
    Enquanto existir a poesia
    Porque poesia de alma pura
    Traz ao mundo outra alegria

    Este trocadilho engraçado
    Que aos poucos aqui te deixo
    Dava um fado falado
    Em jeito de António Aleixo

    E se quiseres, continua
    Em despique com esta mulher
    Numa palhota ou na rua
    Ou num Palácio qualquer

    Abraço da amiga certa
    Rosa

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  12. Fui ao Jardim da Celeste...
    o que foste lá fazer...
    «giroflé»...«giroflá»...
    fui lá regar minhas rosas
    muitas...muitas...que estão lá

    Mas p'ra quem são estas rosas?
    «giroflé»...«giroflá»...
    são para quem as apanhar
    e de quem delas gostar
    porque eu não estou lá...

    Acabei trabalhando nas «obras«
    sem que isso fosse esperado
    mas se queres coisas «novas»
    tens que puxar p'lo costado

    Só que o cimento é pesado
    e as vigas ainda mais
    voltei a casa cansado
    por todo o lado deixei meus ais

    Esperam-me as Cantadeiras
    em mais um Ensaio afinal
    que tb não são p'ra brincadeiras
    não estava bem? vou ficar mal?

    O tempo o dirá, assim espero
    uma consolação me fica
    bebo as minha «pingas» quando quero
    e por cima vai a «bica»

    E enquanto tiver «fiado»
    cá a mim ninguém me agarra
    nem o Poeta mais alado
    me afasta desta «farra»

    Só que o tempo, corre, corre
    e não me deixa concentrar
    e assim a «veia» me morre
    ..e me vou que estão a chmar... (xau)

    O Alentejo não tem fim!

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  13. Corre corre, deixa a poesia
    Quero a obra perfeitinha
    Terás como vistoria
    Dona Rosa e Fátinha


    Abraço da Rosa

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  14. Com Aleixo começou
    com Aleixo vai «acabar»
    uma página se virou
    outra que se vai virar

    Só não acabam as «obras»
    numa «cabeça» que eu cá sei
    que as «magica» sem ter «sobras»
    numa vai e noutra vem

    Desta forma o que fazer ?
    se um pobre «mortal» eu sou
    digo sempre «que se vai ver»
    e quando dou por mim...lá estou...

    Com ou sem ter «vistoria»
    não adianta adiar
    quando há uma «cabeça» que dia a dia
    as está sempre a «idealizar»

    Aqui deixo a minha «homenagem»
    rendo-me as Poetas e seus valores
    que pela sua «arte» e coragem
    já de antemão são vencedores

    Obrigado...e até «ao virar da página»...

    O Alentejo não tem fim!

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